sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
XVI - O BEIJO
O BEIJO
Feito fulgor de forma desmedida
Um belo instante ágil percorreu
Minha manhã de sol em brisa havida
Segundo que surgiu do nada e ateu
Tornou-se obra à graça cometida
E então criando vida foi-se o breu
Que fatos inflamados coroaram
Pulsantes como ecos dos abraços
Carícias então feitas num afã
De haver da fome louca mil "amassos"
Altas resoluções que cravejaram
A carne tenra, o rosto alvo e os passos
Se transformaram num prazer terçã
Matizes de esquentar sentires lassos
Miguel Eduardo-
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Um comentário:
IMPRESSIONA-ME A QUALIDADE DE TEUS SONETOS.
TAREFA IMPOSSÍVEL APONTAR QUAL O MAIS BELO, UMA VEZ QUE O TALENTO AFLORA DE FORMAS ABSOLUTAMENTE DISTINTAS.
EM "O BEIJO" "...e os passos
Se trasformaram num prazer terçã
Matizes de esquentar sentires lassos..."
QUANTA PRECIOSIDADE!!!
Beijos.
Marilândia
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