sábado, 11 de dezembro de 2010
XXII - GRANDE IMPÉRIO
Por onde as horas são em desvario
Caprichos de uma estirpe dos sentidos
No espelho tremulante do arrepio
Em tesouro lacrado refletidos
E tudo vira imagem da arrelia
Que súbito prazer paixão povoa
Dilatando-se a prenhe alegoria
Tarado frenesi da concha ecoa
Prenda da grande ânsia genial
Represada na gaze do mais lindo
Rito da sensação universal
Fonte escorrendo néctar de um mistério
Onde as mucosas cheias vão florindo
Há um mar de essências puras, grande império
Miguel Eduardo-
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2 comentários:
Sequer um verso consigo realçar, tamanha beleza da composição.
RATIFICO O QUE JÁ DISSERA: O POETA DOS ABRILHANTADOS VERSOS!!!
Beijos.
Marilândia
*Quando leio teus sonetos fico com vontade de escrevê-los também... a musicalidade da metrica, ou que a métrica pontua me apraz.
Sei não...eu nunca me sentiria segura em estar certa, e essa coisa de estar certa me incomoda.
Mas que fico com vontade fico!
Pois teus sonetos me atraem pelo inusitado, pelo vocabulário transcendente e único e pelo 'sentir".
Teus sonetos são vivos.
E eu tua fã.
Beijo-te
Ka*
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