sábado, 12 de março de 2011
XLII - TEATRO DAS FORMAS
TEATRO DAS FORMAS
Naqueles olhos acordados como festa
O meu sentir pelo que vejo desjejua
Como se à luz de um novo esboço a visse nua
Assim desenho ela deitada, o que me cresta
Daquela dança a perna aponta para a lua
Palpita a marca umedecida pela aresta
Que entre os cabelos uma boca na floresta
Luzindo mostra-se rubor que se acentua
Sangue em delírio debruçado na visão
Treme o pincel, na tinta expele um ser ardente
Pinta os joelhos separados de paixão
Por onde corre o pensamento mais carente
E por palavras que inexplicam a razão
Flui a pintura de um poeta de repente
Miguel-
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2 comentários:
Em "TEATRO DAS FORMAS" cenário "Luzindo" em delírios!!!
ESPLÊNDIDO!!!
Beijos.
Marilândia
*Deliciosas imagens poéticas versadas aqui, nesses instantes que amantes se dão...
Impressionas-me como teu eu lírico desenha esses movimentos...
Tu és POETA!
BjM-
K*
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