Deusa das paixões, a rosa
Da amorosa primavera
Já ao longe se faz cheirosa
E de tudo se apodera
Como é maravilhosa
De um arroubo, essa atmosfera
Tão gentil, tão acintosa
Que jamais se degenera
Quando sente ser chegada
Harmoniza a despedida
Fantasiando a jornada
E, como enfeitando a vida
Quando essa equivale ao nada
Faz-se piedade infinita
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Um comentário:
Estiloso modo de escrever e rimar, rei da poesia, abraço mais este teu soneto, vou levá-lo à minha páigna poética...
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