Fases do Agora
Neste céu que enfeita o dia
Já à noitinha do poente
Há na vida que cicia
Uma festa efervescente.
E da forma que irradia
A ilusão, tão diferente
O momento acaricia
Com os tons do meu nascente.
Que despertar horizonte
Consente esse colorido
Que irá pra trás do monte?
Contradição do ocorrido
Talvez, para mim a ponte
Ao esplêndido florido!
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Um comentário:
Ler teus sonetos é uma lição de casa, POETA - pois em meus versos brancos - faltam a sintonia e a musicalidade que aperfeiçoam o poema, este é lindíssimo... Grata levo-o também...
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