Pupilas
que me dão a imaginar
Tão
grandes que cintilam ao luar
Teus
olhos resplandecem iguarias
Parecem
o meus sois das noites frias
Lençol
pegando fogo de alagar
Por
tal calor se expande pelo ar
Distante
em céus imensos de euforias
Triunfos
sussurrantes que vivias
Em
ser a que abraçasse devagar
Um
tal que te fizesse suspirar
E
separar as pernas na folia
E
desse haver tão grande o desejar
Quisesse
a meu juízo ser um mar
De
falta de pudor que te encheria
(Miguel Eduardo Gonçalves)
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