terça-feira, 19 de abril de 2011

XLIV - DEBUTANTE

















DEBUTANTE


Em que sutis e trêmulos momentos
Vem exótica e nua, e adolescente
Dourando a minha carne em seus alentos
Querendo o luxo inflado de contente

Caminhos por que pecam sentimentos
Em fato inexprimível e competente
Domínio de seus atos e acalentos
É intimidade toda incandescente

E realidade franca faz-se encanto
Que nesse estado meu vai se alheando
O tempo da casaca e a restrição

Pois num vestido leve esvoaçando
A força de vontade vai ao chão
No instante indiscutível do tesão


Miguel Eduardo-

2 comentários:

V.Cruz disse...

O debute...o prazer do primeiro instante...
Pisca os olhos...foi...
Bjs poeta querido

Jå¢k Jøhñ§øñ e Þøtirå disse...

Através de uma amiga em comum chegamos aqui.
Gostamos de seus sonetos, poeta!
Voltaremos mais vezes para ler você!
Tenha uma semana de Paz.
jack e Potira