quarta-feira, 27 de abril de 2011
Que me deflore o êxtase de tanta entrega - XLVI
Que me deflore o êxtase de tanta entrega
Sou dança fabulosa em gestos acrobáticos
Manobra um cavalheiro enfim que esplende e cega
Teus olhos infiltrando, deixando-os estáticos
Entreabre-te rosa linda e insinuante
Por obra de uma noite e graça que sacia
Queda ao meu membro pasmo que não cessa arfante
Querendo te ordenar os planos dessa orgia
E soam loucos feito sinos magistrais
Teu corpo que meu sangue pede em euforia
E ele cravado em ti como pedi jamais
Naquele cheiro acre que jamais esfria
Entre os espaços onde tu me pegas mais
Na lida que mistura em mim a noite ao dia
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3 comentários:
Invasão de extase...posse...
Intimidades de atrito...faíscas
Displicentes perfumistas...receita alquímica de pele em pele
Em ti...abismo de tempo em que me perco
Me acho...dia e noite
Sorrisos no cantinho da boca...desfaleço enfim...
Me emociona te ler...um prazer!
*Cavalheiro, estirpe magna, princesa súdita, castelã de todas as vontades, os versos amam e na rendição plena, no tropel suntuoso do desejo, o amor se faz realeza.
Perfeito.
BjM-
K*
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