domingo, 29 de janeiro de 2012

LXV - Da arte do viver...

Da arte do viver, o nascimento
Por acerto da sorte validou
Pois foi que então por mim me fiz momento
Medida que ninguém reivindicou

E o tempo assim falou, jogou-se em flores
Já sei donde advém estado igual
Estrelas lá no céu são teus amores
Teu ânimo cantado em ritual

Extremo esse querer, mas pertinaz
Areia e terra e pó nem repartidos
Efêmero que o amor o mundo faz

Edifício do bem e adolescente
Dos versos voos ligeiros pressentidos
Manchete que me fez e me consente

Miguel Eduardo Gonçalves

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