quarta-feira, 28 de setembro de 2011
LXIV - CÉU E INFERNO...
CÉU E INFERNO
De tanto inflar de triste sina um só engano
Tomando por cenário vivo a voz do eterno
A um tempo, meio certo e fim de que me ufano
Partido livre, como um ato meu externo
Desejo de fazer do tempo vil e estranho
A coisa arrazoada de que me governo
Porém um quê se faz no traço visto belo
Que a prova diz não ser razão ruim nem boa
Tal crença faz do sol um deus a quem apelo
Cruzar os dedos me dá sorte, me abençoa
E a pata de coelho afasta-me o flagelo
Porque emotivo penso a ajo não à toa
Meu Mestre ensina ser devoto a Ele e fim
É a meia noite clara feita em num jardim
Miguel Eduardo Gonçalves-
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