Pelo aroma me persigo
Vem do plácido distante
Regressado em que me abrigo
Mesmo sendo o ‘meu’ mutante
O quase, em submisso instante
Abre espaço ao ‘ser’ antigo
Suspenso onde me garante
Condição de ser ‘comigo’
Para quem de si espera
O ausente enleio e disperso
O que dentro em nós se gera
Porque somos no universo
Grãos de vida na biosfera
Donde és olor imerso
Miguel Eduardo Gonçalves
31/5/11
2 comentários:
*Enleei a alma e o olhar no universo do teu soneto espetacular!
Belíssimo!
BjM-
K*
Quando o cosmos corrobora espalhando SEUS átomos de NÓS pelo infinito...perfume...
E com um sopro de partículas minhas de carinho para ti...beijosss
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