quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
XXXIII- AÉTICO
Na transparência extática do mal
Templo do inconsciente reprimido
A revolta absoluta e passional
Faz teatro, repousa e tem sentido
À custa da partilha atemporal
A essência do que fora repartido
Faz do sexo por sexo um ritual
Suicídio da emoção de um pervertido
Na forma virtual do seu fazer
O concreto saber e a covardia
Mais distinguem na espécie o humano ser
Linguagem preparada que abrevia
Na pele de um cordeiro subjazer
Quem sua libido atiça à revelia
Miguel Eduardo-
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Um comentário:
REPRIMIDAS SENSAÇÕES AFIGURAM-SE DE FORMA INDELÉVEL EM " AÉTICA"...
"...Suicídio da emoção de um pervertido" -
REFLEXÃO SOBEJAMENTE EMOLDURADA NAS ENTRELINHAS!!!
Beijos.
Marilândia
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