domingo, 20 de fevereiro de 2011
XXXIV - KUNDALINE
No despertado rito dos amores
Saber de pele que o desejo afaga
Segredo é desvendado quando fores
Eterno paraíso, a madrugada...
Arrebatando a gula mil sabores
Atirem-se à ventura que me traga
A fúria do prazer por tais odores
Em contenda de lide incendiada.
Certa maneira bela a mente veste
Que ao corpo sensação desperta a vida
Na amável sedução da luz que despe...
Por si esse momento é sem saída
Resume-se a um ato inconteste
Que faz a humana seiva assim parida!
Miguel Eduardo-
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Um comentário:
Verso a verso em escultural requinte...
Teu poemar, Miguel, é deveras IRRETOCÁVEL!!!
JÓIAS RARÍSSIMAS!!!
Beijos.
Marilândia
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