DA ARTE
Como um simples olhar ao léu
Numa noite claro-cristal
Foi quente sol que ardeu de ti
Necessário como previ
Emboscada que o falo incita
Desabrochou na flor proibida
E tal serpente em bote certo
Foi breve instinto a descoberto
Como pele que das carícias
Flui, de súbito retesando-se
No ávido afã das malícias
E nesse afago a solução
Despertou claríssimo apelo
Delírio da salivação
Miguel Eduardo
Um comentário:
Nem encontro palavras que possam exprimir a magnitude "DA ARTE".
SIMPLESMENTE MAGISTRAL!!!
Beijos.
Marilândia
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