segunda-feira, 29 de novembro de 2010

VII - MORENINHA...


















Moreninha, tu és da pá-virada
Que as contas dos teus olhos me diziam
Em meio da esperada madrugada
Mensagem que direta nunca embroma

Abaixo pela espinha endiabrada
Vão se chegando ao mando aonde queriam
Meus dedos em carícia desbragada
Por teu sabor querendo ter-lhe o aroma

E a mágica volúpia então diria
Me vira e me desvira sem pudor
Me pega e vai inflando o meu calor

Pois vou te amar até o sol se pôr
Se o teu desejo assim me avalia
Sentindo que te quero noite e dia

Miguel Eduardo Gonçalves


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