quarta-feira, 25 de julho de 2012

LXXXIII - REALIDADE

Em seu momento o tempo necessário
No inevitável de um passado morto
Porquanto tido num disperso armário
Em temerário aquém anseio absorto

A vida na verdade é aquele horário
Que vaga entre o querido e o desconforto
De ser o que deveras me é vário
Qual sede de querer-se a flor num horto

Nesse lugar de éter se define
Paira capaz desejo sem demora
É fato destemido que retine

E o Incêndio perdura noite afora
Provando que a paixão é um magazine
Oferta de gracejos nesse agora

(MEG) 

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