sexta-feira, 18 de maio de 2012

LXXIII - VISLUMBRE

Quanto sutis se querem tais momentos...
Vêm do erotismo pleno se mostrando
Teus lábios dos sabores tão sedentos
Por mim cumprindo a saga em que me expando!

Caminhos que me avivam sentimentos...
Capricho que se chega inebriando
De uma cintura feita aos movimentos
Troféu que não demora a meu comando!

Qual força afina-se, nomeia o ato
Que frenesi do ânimo se torna
Em noite que incandesce e apura o fato?

Inexplicável templo achado exato
Sob o vestido enleio que o adorna
E aos poucos abandona o anonimato.

Miguel Eduardo Gonçalves

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