Prisão Domiciliar
O medo paralisa a tentativa
Mantendo em seu refúgio algum segredo
Esconde certa culpa ou verdade
Ninguém sabendo assim o seu defeito
A vida assim vivida em defensiva
Que o espírito encobre pelo enredo
É apenas o passado, a veleidade
Que até seus versos mentem por despeito
Maior ardor, alquímica redoma
Certeza é o tempo que esvanece, mata
Com a mesma rapidez de cada instante
Decerto aqui o verso que me toma
Jamais pretenda ser aristocrata
Pois lhe é presente a vida angustiante
(Miguel Eduardo Gonçalves)
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
XCVII - Curiosidade ao pé de mim.....
Curiosidade ao pé de mim
Sentida ao vento insaciável
Valia essa mulher por mil
Tamanha a paixão expedida
E a grande festa assim-assim
Em corpo sublime, palpável
Nascida em ânsia e amor febril
A carne ardia sem saída
Mistério de um desejo raro
Aquele que há de calar
A força da fome animal
E além, do primitivo faro
Saber-se esculpido no par
Enleio em verniz seminal
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Sentida ao vento insaciável
Valia essa mulher por mil
Tamanha a paixão expedida
E a grande festa assim-assim
Em corpo sublime, palpável
Nascida em ânsia e amor febril
A carne ardia sem saída
Mistério de um desejo raro
Aquele que há de calar
A força da fome animal
E além, do primitivo faro
Saber-se esculpido no par
Enleio em verniz seminal
(Miguel Eduardo Gonçalves)
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