quarta-feira, 28 de setembro de 2011
LXIV - CÉU E INFERNO...
CÉU E INFERNO
De tanto inflar de triste sina um só engano
Tomando por cenário vivo a voz do eterno
A um tempo, meio certo e fim de que me ufano
Partido livre, como um ato meu externo
Desejo de fazer do tempo vil e estranho
A coisa arrazoada de que me governo
Porém um quê se faz no traço visto belo
Que a prova diz não ser razão ruim nem boa
Tal crença faz do sol um deus a quem apelo
Cruzar os dedos me dá sorte, me abençoa
E a pata de coelho afasta-me o flagelo
Porque emotivo penso a ajo não à toa
Meu Mestre ensina ser devoto a Ele e fim
É a meia noite clara feita em num jardim
Miguel Eduardo Gonçalves-
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
LXIII - ESTADO NASCENTE
Desenhando a vontade na penumbra
Silhueta do ímpeto que impera
Delatam movimentos altaneiros
Na pompa da paixão que se vislumbra
Da emaranhada trama uma paquera
Transforma os corações em picadeiros
Torpor insinuante e orgiástico
Clamando à noite em ecos se contorce
Ao tempo que um sorriso cativante
Contagia a emoção já iminente
E elevam-se infinitos no fantástico
Momento em que a imagem se distorce
Por matizes de um cio aliciante
Que a sedução intenta experiente
Miguel Eduardo Gonçalves
Silhueta do ímpeto que impera
Delatam movimentos altaneiros
Na pompa da paixão que se vislumbra
Da emaranhada trama uma paquera
Transforma os corações em picadeiros
Torpor insinuante e orgiástico
Clamando à noite em ecos se contorce
Ao tempo que um sorriso cativante
Contagia a emoção já iminente
E elevam-se infinitos no fantástico
Momento em que a imagem se distorce
Por matizes de um cio aliciante
Que a sedução intenta experiente
Miguel Eduardo Gonçalves
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
LXI - EM RESUMO
A gota d´água foste da destreza
Do nosso jogo o sol maravilhado
E o que me fez e a ti também mais presa
Fez o tempo decerto estar parado
Pois me findei tranquilo e viciado
Na brincadeira feita com certeza
Onde o pecado é ato sublimado
E à negação não resta mais defesa
Frente ao desejo já tão acendido
O primitivo jeito do cortejo
Redemoinha ao léu por aferido
Que achado exato e em graça como um beijo
Em tua volúpia faz-se mia libido
Numa lição que ensina como a elejo
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Do nosso jogo o sol maravilhado
E o que me fez e a ti também mais presa
Fez o tempo decerto estar parado
Pois me findei tranquilo e viciado
Na brincadeira feita com certeza
Onde o pecado é ato sublimado
E à negação não resta mais defesa
Frente ao desejo já tão acendido
O primitivo jeito do cortejo
Redemoinha ao léu por aferido
Que achado exato e em graça como um beijo
Em tua volúpia faz-se mia libido
Numa lição que ensina como a elejo
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Assinar:
Postagens (Atom)