PAIXÃO
Inquietante manjar do adolescer
No carmim desse leito a amanhecer
Um prazer que se alastra tão pedinte
Para mim nada mais que teu requinte
Nesse impulso maior há de ferver
Frenesi que resume o entrever
Do jamais esgotar-se num só brinde
Noite sempre-paixão, por conseguinte
Que em teu corpo reflete-se, destila
Misturada ao titânico desejo
Corporal a luxúria na pupila
E estampando o frisson desse cortejo
Doravante a mostrar como desfila
Segue o mimo encantado por um beijo
Miguel Eduardo Gonçalves
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