sábado, 18 de junho de 2011
XLVIX - Este soneto...
Este soneto brinca enquanto chora
O caos humano ergue-se, embora
O balido do eterno paz somente
Enseje a grande lida de repente
Assim a vida é fruto que respira
É palavra do mundo, não expira
Capricho de luares e de sóis
Em príncipe guerreiro entre lençóis
São miragens que vão tirar do sério
Transmitidas das taças de cristal
Num baile em frenesi transcendental
Foi por saber porquê desse alto-astral
Que o tempo então sorriu de outro hemisfério
Mostrando em sua cara tal mistério
Miguel Eduardo Gonçalves-
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